quarta-feira, 30 de novembro de 2011

NASCE A LIGA ANTI-BULLYING


A Liga Anti-bullying nasceu no dia 12 de novembro de 2011, com o intuito de reunir ativistas do Brasil e do mundo para compartilhar informações e experiências que ajudem a mapear as diversas formas de bullying. Esse mapeamento servirá para que sejam criadas formas efetivas de detecção, prevenção, e combate ao bullying. 
A Liga Anti-bullying se propõe a disponibilizar gratuitamente informações sobre o tema, e divulgar o maior número possível de entrevistas, documentos, textos, indicar livros, músicas, filmes, e materiais de qualidade relacionados ao bullying. 
Nós da liga, acreditamos que a informação é a melhor forma de evitar este tipo de violência. 
O intuito principal da liga é ajudar todas as pessoas que sofrem com o bullying, sejam vítimas, agressores, familiares e professores.
A liga pretende elaborar estudos detalhados sobre o bullying para que sejam criados parâmetros reais e de capacidade efetiva de prevenção da violência, diminuição das suas causas. 

Atualmente, a liga conta com a colaboração dos seguintes grupos ativistas:
Seus criadores:

BULLYING E DIREITO, coordenado pelo ativista, blogueiro e advogado especialista em bullying Alexandre Saldanha
Blog: http://alexandresaldanhaadvogadoantibullying.blogspot.com/
PROJETO FAÇA AMIZADES BULLYING NÃO, Coordenado pela ativista Elisandra Pauleli.

Seus Membros e colaboradores no Brasil:

SAY NOT TO BULLYING, Coordenado pela Ativista e blogueira Isabela Cordeiro.
Blog: http://wetalkaboutbullying.blogspot.com/
BULLYING BRASIL, Coordenado pela ativista Fabiana Camunha
NÃO AO BULLYING, Coordenado pelo ativista Fabiano Laureano

Seus Membros colaboradores no Mundo:

BULLYING ACABA AQUI, Coordenado pelo ativista, Leonel Duarte. (Portugal)

JUSTIÇA RESTAURATIVA, UM CAMINHO PARA A PAZ. (PARTE 2)


OS BENEFÍCIOS PARA O AMBIENTE ESCOLAR.
Para evitar problemas como agressões físicas, verbais e psicológicas dentro do ambiente escolar, a criação da consciência sobre os danos destes comportamentos para a vida não apenas da vítima, mas, dos agressores e todos os alunos que compartilham do espaço acadêmico é uma solução.
A justiça Restaurativa promove o dialogo entre as partes envolvidas em agressões, sem prévios julgamentos de quem está certo ou errado. Todos são ouvidos igualmente, e da mesma forma, são envolvidos em torno do comprometimento de solucionar pacificamente o conflito.
Por meio dos procedimentos restaurativos, quem praticou o ato de desrespeito ou violência assumirá a responsabilidade pelo acontecido comprometendo-se a realizar determinado ato que, aos olhos de quem foi ofendido, compense o dano sofrido.
Este processo de composição pacifica dos conflitos respeita as necessidades e capacidades de cada aluno envolvido.
Vejamos alguns dos benefícios dos métodos restaurativos para o ambiente escolar:
1. Em escolas seguras, onde há respeito mútuo e diálogo, todos podem aprender mais e melhor.
2. Formação de cidadãos responsáveis por suas escolhas.
3. Crianças e adolescentes com direito a serem considerados sujeitos de direitos - ECA.
4. Evitar estigmatizações e exclusões, através do respeito às diferenças.
5. Construção de uma comunidade capaz de identificar suas necessidades e empoderada para atendê-las.
6. Uma comunidade escolar com recursos para cuidar da convivência entre seus membros e entre a Escola e demais instituições.
7. Uma Escola integrante e integrada a rede de atendimento às crianças e adolescentes.
8. Uma Escola mais autônoma, isto é menos dependente da rede de apoio.
9. Uma Escola que resolve pacificamente seus conflitos e dissemina a Cultura da Paz.
Com isso concluí-se que a Justiça Restaurativa pode frear o comportamento agressivo dentro da escola, criando a consciência acerca do comportamento pacífico e respeitoso dentro das relações humanas, destacando que para qualquer tipo de conflito, o dialogo é sempre uma vida de resolução efetiva, evitando que questões relacionadas à violência escolar cheguem ao judiciário.

Alexandre Saldanha
Advogado OAB-PR nº 47.535
Especialista em Bullying
Especialista em Mobbing

JUSTIÇA RESTAURATIVA, UM CAMINHO PARA A PAZ. (PARTE 1)


A desenfreada competitividade sugerida pelo materialismo e culto à estética tornam as relações interpessoais mais sucessíveis a sentimentos ligados a violência e a intolerância em diversos ramos de nossas relações humanas.
Essa crescente onda de violência ganhou novos contornos, caracterizados por comportamentos opressivos fruto de desvios de conduta nas relações humanas, onde um individuo menos favorecido pelas relações sociais é assediado por um ou mais grupo de pessoas que buscam através de atitudes e palavras ferir a auto-estima, e a imagem da vítima, pelo simples motivo do mesmo ter opinião própria, só que diferente da maioria.
Essa modalidade de violência iniciou-se em ambientes corporativos, e recebeu o nome de mobbing.
Essa modalidade de violência antes praticada em ambiente de trabalho alastrou-se para ambientes escolares, ganhado o nome de bullying.
Compreende-se como bullying toda e qualquer forma de agressão intencional praticada repetidamente entre alunos e adotada sem motivo real por uma ou mais pessoas contra outro causando-lhe uma extrema angústia.
O reiterado acontecimento do bullying escolar e do bullying cibernéticos tem mobilizado pais, professores e diversos membros e entidades sociais e governamentais para buscas formas de pacificação destes ambientes.
Uma das formas mais efetivas de pacificação do ambiente escolar existente no Brasil e no mundo chama-se justiça restaurativa. Vejamos alguns e seus conceitos:
A Justiça Restaurativa iniciou-se na seara da mediação penal americana e Canadense, sendo caracterizada como processo pelo qual todas as partes relacionadas a uma ofensa em particular, se reúnem para resolver coletivamente como lidar com as conseqüências da ofensa e suas implicações para o futuro.
A Justiça Restaurativa é uma forma de resolução alternativa de conflitos que vai além da mediação vítima e ofensor, pois, necessita da participação direta das partes; da responsabilização coletiva, foca a reparação do dano causado, atendendo a necessidade das partes envolvidas, envolvendo-as em todas as fases da resolução do problema.
A Justiça Restaurativa possibilita a criação de uma consciência favorável à pacificação social. Vejamos o motivo:
O agressor assume a responsabilidade pelo seu ato lesivo analisando os efeitos maléficos causados para a vítima;
O agressor, dentro de suas capacidades, compensa os danos causados;
As partes assumem um pacto mútuo de não agressão, restaurando assim as relações de respeito entre as partes;
Por fim, a Justiça Restaurativa tem como fundamento a educação social para a paz, focando a resolução pacifica dos conflitos através do dialogo, bem como conscientizando a comunidade sobre a importância do convívio respeitoso.

Alexandre Saldanha
Advogado OAB-PR nº 47.535
Especialista em Bullying
Especialista em Mobbing

sábado, 19 de novembro de 2011

O EMBRIÃO DA LIGA ANTIBULLYING

“Faça amizades, bullying não” quer mobilizar militantes



Da Redação

O bullying (violência física ou psicológica ocorrida repetidas vezes no colégio) tem se tornado um tema comum de debate em vários segmentos sociais. O crescimento da prática tem mobilizado uma série de eventos e projetos sobre o tema. É o caso do projeto "Faça amizades, bullying não" criado por Elisandra Pauleli. Segundo ela, o projeto foi idealizado com o objetivo de divulgar o tema bullying, com palestras e textos direcionados para todos os tipos de público: estudantes, pais e a sociedade em geral.

Dentro dessa proposta, foi realizado em Rio Claro, no dia 14 de setembro, o IV Fórum de Debates que teve como tema "Faça Amizades, Bullying Não". O evento foi promovido em parceria com a Comissão de Direitos Humanos da OAB de RC, ONG Mira Terra e da AJA (Associação Juventude Ativa).

"Essa união nasceu com o intuito de orientar as crianças, jovens e adolescentes contra uma das formas de violência mais praticadas e que gera grandes problemas futuros para a vida de uma pessoa: o bullying", comenta Elisandra.

Ela conta que em setembro firmou parceria com Alexandre Saldanha, militante e advogado especialista em bullying, com o objetivo de criar uma liga antibullying. A ideia é mobilizar militantes no Brasil e no mundo para divulgar os conceitos e formas do bullying; divulgar os danos para as vítimas, agressores e familiares e escola; lutar pelo treinamento adequado de professores e funcionários das escolas para a detecção, prevenção e combate dos focos de bullying; lutar pela criação de organizações que possam auxiliar na recuperação de vítimas e agressores; criar parâmetros mundiais de prevenção e contenção do bullying; e lutar pela criação de leis que combatam o bullying de forma efetiva.

Os interessados no assunto podem acessar o blog do projeto "Faça amizades, bullying não", pelo endereço http://facaamizadesbullyingnao.blogspot.com/.

PESQUISA

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Carlos revela que cerca de 70% das crianças e adolescentes envolvidos com bullying nas escolas sofrem algum tipo de castigo corporal em casa. O estudo foi feito pela pesquisadora Lúcia Cavalcanti Williams que ouviu 239 alunos de ensino fundamental em São Carlos.

Do total de entrevistados, 44% haviam apanhado de cinto da mãe e 20,9% do pai. Outros 24,3% haviam levado, da mãe, tapas no rosto e 13,4%, do pai. A pesquisadora alerta que meninos vítimas de violência severa em casa têm oito vezes mais chances de se tornar vítimas ou autores de bullying.
Fonte: http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/dia-a-dia/dia-a-dia/84026--Faca-amizades-bullying-nao-quer-mobilizar-militantes-

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

CASO DE BULLYING EM CURITIBA

"Desde o começo do ano é uma zoação, me chutam, ficam me empurrando, me chamam de gordo. Eu não gosto disso (...), não aguento mais, quero mudar de colégio. Riram de mim e eu me sentia um lixo. Não fazem nada também pra proteger a gente dos outros lá", afirmou o garoto, que preferiu não se identificar.

O pai do adolescente, que também não quis se identificar, se revoltou com a situação e registrou um boletim de ocorrência (B.O) na delegacia do adolescente, na capital. "Eu já tive que ir na escola conversar com a direção pra ver se resolvia, mas não resolveu. Aí eu voltei pra conversar com os alunos, aí diminuiu, pararam um pouco, mas agora aconteceu denovo".

A diretora do colégio, Regina Maria Scucato, disse em entrevista ao G1, na manhã desta quarta-feira (9), que esta agressão aconteceu porque o garoto participava de uma brincadeira chamada 'lutinha'. "Como ele não quis mais participar, um dos colegas não gostou e os dois brigaram no intervalo de uma das aulas", contou a diretora. 

Regina disse também que o estudante já se envolveu em um outro caso de agressão em maio deste ano e que errou em não avisar a direção da escola sobre os problemas. "Ele contou direto para o pai e não procurou a direção e a pedagoga. Isso é errado, desse jeito fica difícil de resolver. Agora vamos ouvir a mãe do outro menino envolvido na briga para que possamos tomar alguma atitude", explicou Scucato.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

UM IDEAL PELO QUAL LUTAR, UM MOTIVO PELO QUAL VIVER


O bullying é uma das formas mais traiçoeiras e letais de violência, que só agora, depois de muitas demonstrações de sua brutalidade, começou a ser estudada e evitada.
O bullying retira a auto-estima, nos afasta dos sonhos, traz sofrimento, solidão e vergonha.
Mas, eu não falo apenas por mim; falo por uma legião de crianças, adolescentes, jovens e de suas famílias que sofreram e sofrem com os efeitos do bullying.
Devemos lutar para quebrar a lei do silêncio imposta pela falta de informação, pela política corporativa de muitas instituições de ensino, e pela impunidade das redes sociais cibernéticas.
A informação trará a consciência de que para frear o bullying devemos debatê-lo abertamente em todos os lugares e meios de comunicação.
A mobilização pela paz, em prol da conscientização e combate a este tipo de agressão pode evitar jovens deprimidos, acometidos de síndromes e sentimentos negativos que podem resultar em massacres e suicídios.
Devemos lutar por um tempo, sem intolerância, sem segregações sem omissões e sem sofrimento silencioso.
Devemos lutar contra os conceitos materialistas, contra competitividade desenfreada, contra o culto cego a forma física. Devemos lutar para que valores humanistas que favoreçam o caráter e o convívio solidário e respeitoso entre todas as pessoas.
Devemos nos empenhar para um novo tempo, com dias galgados no respeito, fraternidade e no humanismo. E certamente, os esforços por estes objetivos já nos tornará melhores.
Juntos nós tornaremos possível um sonho que em sua essência é de Martin Luther king Jr, mas, que, ouso proferir em outras palavras:
Eu tenho um sonho: O dia em que crianças, jovens e adolescentes não serão apontadas por suas diferenças étnicas, por suas diferenças sociais, ou por suas dificuldades físicas. Mas sim pelo brilhantismo de seu caráter.

Alexandre Saldanha Tobias Soares
Advogado OAB-PR nº 47.535
Especialista em Bullying
Especialista em Mobbing
Pós graduado em Direito Civil
Pós graduado em Direito Processual Civil





terça-feira, 1 de novembro de 2011

COLEÇÃO BULLYING – O MAL DO SÉCULO XXI NA PORTA DA SALA DE AULA - por Márcia Maranhão Limongi e SBJ Produções


A Coleção trata do assunto Bullying de forma simples, objetiva, dinâmica e acessível, pois é voltada para escolas, pais e alunos em geral, oferecendo todas as informações necessárias para o conhecimento, identificação, prevenção e combate deste fenômeno que atinge diretamente nossas crianças.
contatos para mais informações sobre esses dvds

A RELAÇÃO ENTRE O BULLYING NA MINHA VIDA E MEU IDEAL COMO ATIVISTA SOCIAL


O bullying é uma das formas mais traiçoeiras e letais de violência, que só depois de inúmeras demonstrações de sua brutalidade começou a ser estudada e evitada.
O bullying retira a auto-estima, nos afasta dos sonhos, traz sofrimento, solidão e vergonha.
Esta definição de bullying não foi retirada dos manuais de psicologia ou psiquiatria. Esta definição é a mais próxima que a minha consciência permitiu chegar.
Fui vítima do bullying por quase toda minha vida escolar (dez anos de perseguições ao todo). Fui uma criança “gordinha” e com problemas motores que não conseguia jogar bola e nem era tão ágil para brincadeiras em grupo.
Na adolescência minhas limitações motoras, sequela da hemiparesia direita[1], adquirida por conta da prematuridade do meu nascimento, rederam-me o isolamento e várias gozações perversas por parte dos meus colegas.
Devo salientar que também sofri bullying em outras instituições de ensino por ser uma criança obesa e por causa de minha condição motora. Entretanto, de todos os locais em que estudei, o que mais fui cruelmente assediado foi enquanto aluno da mencionada escola. E foi nesta ocasião que conheci ao pior face do bullying, o que mudaria a minha vida para sempre.
Eu fui aluno de um grande grupo educacional no ano de 1998. Para mim, esse fato era a realização um sonho de infância: “Estudar naquele colégio”.
É a primeira e será a única vez que contarei sobre minha passagem pelo referido colégio, pois, além de desagradável, é antiético. E só estou fazendo isso agora porque acredito que posso ajudar as vítimas de bullying a superar os traumas, demonstrando que há a possibilidade de superação e de transformação do ódio em amor ao próximo.
O bullying que sofri concernia em apelidos como “gardenau”, “paralisado”, “coisa”, “aberração” com o comportamento hostil da turma, ridicularização pública e diária, e o isolamento.
No início tudo acontecia dentro da sala de aula, no pátio durante recreio e nas aulas de educação física.
Este problema foi levado para a coordenação pedagógica que sugeriu uma mudança de sala.
Pois bem, mudei de turma, para a sala ao lado para tentar me recompor e me livrar dos problemas com a antiga turma. Ledo engano!
Como as turmas interagiam entre si, logo todos souberam dos apelidos e também começaram a ofender de forma igual à turma anterior.
Novamente esse problema foi levado à orientação, que tomou duas mediadas no mínio errôneas: a primeira foi chamar alguns dos meus agressores para tomarem broncas e me pedirem desculpas dentro do gabinete da orientação. A segunda foi entrar em sala de aula e fazer os demais agressores pedirem desculpas à mm.
Essas “medidas pedagógicas” pioraram a minha situação porque além de fomentar o ódio dos demais alunos, meus apelidos se espalharam pelo bloco inteiro e eu tive que, diariamente me isolar dos alunos na hora do recreio para não ser ridicularizado.
Os problemas permaneceram, as agressões, verbais e o isolamento social pioraram, e os profissionais do colégio não tinham conhecimento necessário para tratar do problema, pois, além de afirmar que era uma fase da idade, também afirmava que o problema era eu.
Até que, tive que ser transferido de instituição, porque se tornou insuportável a permanência lá.
Eu conheci o ápice de um problema social que hoje se chama bullying dentro de um reduto em que estudavam os rebentos das mais altas estirpes socais do meu Estado.
Desde então decidi que estudaria a fundo uma forma de proteger quem sofre este tipo de agressão.
Agora quem ler esta carta me perguntará: Como você fez para superar o bullying?
Eu respondo-lhe que é simples! Transformei esse problema em uma oportunidade de melhorar como pessoa, como profissional, e principalmente, uma forma de auxiliar as pessoas.
Há sete anos me dedico às pesquisas científicas sobre o bullying, criei a ciência jurídica focada exclusivamente para tratar dos casos de indenização pelos danos do bullying.
Vejamos um pouco da minha trajetória relacionada com o tema bullying:
Em 2005, orientado pelo Professor Doutor Clayton Reis, iniciou sua pesquisa para adaptar o bullying a responsabilidade civil, de forma a analisar os danos causados por esta agressão igualando-a ao assédio moral para poder responsabilizar a escola pelos casos de bullying ocorridos dentro de suas instalações.
Em 2007 iniciei meus trabalhos de composição científica do trabalho de conclusão de curso de Direito, sendo também orientado pelas Professoras de Metodologia da Pesquisa: Barbara Abib Neves Matos e Ângela Zatti. Em dezembro do mesmo ano o trabalho é submetido à banca formada pelos seguintes professores: Dr. Clayton Reis, Dra. Julieta Saboia Cordeiro e Dr. Geraldo Doni Jr. O referido trabalho foi avaliado e aprovado com louvor com a nota máxima.
Em 2008, iniciei o processo de aprimoramento da monografia para transformá-la em livro. Durante este período contou com a orientação técnica jurídica do Professor Dr. Clayton Reis e metodológica da Professora Ângela Zatti. É no mesmo ano que seu trabalho começa a ser reconhecido e a ser entrevistado por vários jornais e sua pesquisa citada em várias páginas do mundo.
No mesmo ano me pós graduei em Direito Civil e Direito Processual Civil.
Em 2010 estive presente na votação da lei anti bullying Curitibana, Proposta pelos Vereadores Pedro Paulo e Mario Celso. No mesmo ano inicia uma temporada de palestras em diversas faculdades para debater sobre o tema bullying sob a ótica do direito.
Em 2011 Fundei a LIGA ANTI-BULLYING (Grupo formado, exclusivamente por de ativistas anti-bullying e profissionais de educação), em parceria com o Projeto Faça Amizades Bullying Não. Esse projeto juntou ativistas sociais do Brasil, da América Latina e da Europa. Hoje conta com mais de 300 membros.
Desde 2011 mantenho o blog Bullying e Direito, espaço em que escrevo textos científicos jurídicos, filódicos e educacionais sobre o bullying; posto vídeos, notícias, reportagens sobre o tema; e indico livros, blogs, sites, filmes e músicas que tem como tema central o bullying.
Em 2012, aos 28 anos de idade, recebi o prêmio Moção de Aplausos, concedida pela Comissão de Direitos Humanos da OAB da 4ª subseção Rio Claro, SP, em reconhecimento aos trabalhos desenvolvidos para prevenção do Bullying, em prol da Cidadania, dos Sujeitos Titulares de Direitos Humanos, da Sociedade Doméstica e da Comunidade Internacional.
O segredo para superar é trocar a perspectiva da visão que este problema traz para sua vida:
Aprendi que devemos ser a mudança que esperamos nas nossas vidas.
E por isso dediquei minha juventude para pesquisar formas de prevenir e frear o bullying, e também adequá-lo ao mundo da responsabilidade civil (ramo do direito que trata de indenizações por danos morais e materiais).
Transformar do fogo do ódio em uma chama de esperança e fé para um caminho de evolução humana e espiritual fez toda a diferença.
O bullying mudou minha vida. Trouxe sofrimento é claro, mas, me ensinou a não ser uma vítima da circunstância, e superar o medo, a respeitar e amar o próximo, a fazer novos amigos, me inclinou para as artes, as ciências e para a literatura.
O bullying trouxe um ideal, um sonho, uma filosofia de vida que busca a justiça e o respeito por meio da troca de informação e do diálogo entre culturas e conhecimentos.
Não somos melhores nem mais capazes do que ninguém, apenas temos conhecimentos e capacidades diferentes. E essas capacidades quando unidas transformam a realidade, melhoram o mundo e levam luz aonde há escuridão.
Em resumo, minha vida científica é um tributo às vítimas que não sobreviveram a essa terrível agressão e partiram deste mundo sem presenciar o inicio de uma era em que o mundo desperta a consciência para o combate ao bullying.
PRODUÇÃO CIENTÍFICA E LITERÁRIA
MONOGRAFIAS

A RESPONSABILIDADE CIVIL DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO EM RELAÇÃO AO EFEITO BULLYING (Trabalho de Conclusão do Curso de Direito na Universidade Tuiutí do Paraná). 2007

A RESPONSABILIDADE CIVIL DOS PAIS PELOS ATOS DE BULLYING PRATICADOS POR SEUS FILHOS (Trabalho de Conclusão do Curso de Pós- graduação Latu sensu em Direito Civil e Dirieto Processual Civil na Unicuritiba). 2009

BIBLIOGRAFIA
A RESPONSABILIDADE CIVIL DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO EM RELAÇÃO AOS EFEITOS DO BULLYING (Editora e Livraria JM) 2011.

BULLYING, A ORIGEM DO MAL (Editora Online Corujito) 2012.

NOVAS PERSPECTIVAS SOBRE BULLYING E OUTROS ENSAIOS (Editora Online Corujito) 2012.

BULLYING, A IMPRESSÃO DA IMPRENSA (Editora Online Corujito) 2012

DISCURSOS SOBRE BULLYING (Editora Online Corujito) 2013

CADERNOS LEGAIS SOBRE BULLYING  (Editora Online Corujito) 2013

BULLYING E DIREITO (Editora Online Corujito) 2013



"UM CARA DE SORTE"
Sempre falo que me identifico com essa canção do DETONAUTAS ROQUE CLUBE. Parece que ela fala muito do que houve na minha vida.



[1] O termo Paralisia Cerebral (PC) é usado para definir qualquer desordem, caracterizada por distúrbios da motricidade (alterações do movimento, do tónus muscular, da postura, do equilíbrio, da coordenação, com presença variável de movimentos involuntários) resultante duma lesão não progressiva do cérebro em desenvolvimento que ocorre desde a gestação até sensivelmente aos quatro anos de idade.
Esta patologia tem uma incidência de 1-2 crianças afetadas para 1000, sendo dez vezes mais comum nos recém-nascidos prematuros. (fonte: http://www.hemiparesia.com/ acesso em 29/11/ 2009, às 13h:32min)