A
minha carreira como ativista social antibullying completa dez anos, e foram os
melhores da minha vida. Tempo em que dediquei toda a energia e criatividade de
minha juventude. Minha missão foi trazer a colação o tema bullying, o que fiz
com toda dedicação e paixão da minha vida.
Nos
primórdios da minha jornada encontrei dificuldades de toda sorte, mas, minha
vontade de transformar o mundo em que eu vivia foi sempre mais forte do que
qualquer obstáculo que se colocou em meu caminho nos últimos dez anos.
Minha
jornada foi a de conquistar corações, pacificar almas, aplacar dores e mostrar
que a educação e a conscientização da igualdade eram os únicos instrumentos
para que as pessoas encontrassem o caminho para a dignidade da pessoa humana
que é a grande garantidora da paz social.
Fui
abençoado com uma família amabilíssima que me apoiou incondicionalmente nesta
jornada, bem como, tive mestres carinhosos e caridosos que não pouparam
esforços para tornar este meu sonho de justiça uma realidade.
E
o sonho se tornou realidade, criamos uma ciência jurídica, criamos grupos de
ativistas e grupos de ajuda às vítimas de bullying.
Mesmo
sendo de grafia simplória e produção independente a literatura científica que
compus atingiu sua função de educação e conscientização social, provando que é
possível mesclar o direito com a psicologia, a pedagogia, a música e a cultura
pop.
E
de repente, esta obra se tornou maior do que minha própria vida, de maneira
que, ganhou vida própria para mais tarde ganhar o mundo.
Hoje,
a ciência antibullying e suas teorias de pacificação, justiça e igualdade são
lidas nos quatro cantos do mundo, e eu sinto que minha missão foi cumprida, ou
seja, eu consegui trazer o bullying para o meio acadêmico jurídico de forma
simples e direta.
Hoje
vejo uma era de combate ao bullying, em que a sociedade se levanta e caminha
sozinha em busca da cura para este desvio de comportamento.
Eu
vejo vítimas se recuperando e aprendendo a defender sua dignidade por meio do
direito.
Eu
vejo pais e professores buscando informação para adquirirem formas alternativas
para educar e conscientizar jovens e crianças quanto aos malefícios deste
assédio.
Muito
mais do que sentir-me realizado, tenho a sensação de dever cumprido.
Superei
todos os meus obstáculos para levar o conhecimento e a ciência para todos os
níveis de compreensão.
Esforcei-me
ao máximo para contribuir da melhor forma para uma sociedade pacífica próspera
e justa, em que a dignidade e a tolerância são priorizadas acima de qualquer
outro valor.
Porque
sempre acreditei que todas as pessoas são forças indispensáveis para promover a
paz, bem como, acredito que, um dia, todas as pessoas serão apontadas pela luz
de suas essências e não por suas origens, orientações, ou limitações.
Curitiba,
18 de Maio de 2015.
Parabéns, Alexandre! Muito sucesso pra vc!
ResponderExcluir