Neste
mês de combate ao bullying, conhecido
como setembro azul, eu espero mais do que consciência acerca desta doença social.
Eu
espero que se atentem para a dor que isto causa, as cicatrizes psicológicas e
sociais que as vítimas carregam por toda a sua vida.
Eu
conheci o bullying como vítima,
conheci a fraqueza de estar do outro lado do balcão, e é por este motivo é que
luto pela justiça, crio teorias para facilitar a defesa das vítimas e diminuir
o poder de esquiva indenizatória das grandes corporações educacionais.
Particularmente,
eu sempre vou olhar pelo lado da vítima e sempre irei lutar contra o sistema
educacional que insistir na dissimulação dos casos de bullying dentro de seus muros. Isso é uma filosofia de vida.
Em
dez anos de lutas judiciais e pesquisas sobre esse tema, eu aprendi que a
compensação da dor não é moeda de troca porque esta dor está além da
compreensão do judiciário.
Nos
casos de bullying não é diferente: a ausência
teorias exatas para explicar esse dano são utilizadas por escolas mal-intencionadas,
advogados oportunistas e agressores imorais para que sejam escusados da
responsabilidade pelos resultados nefastos de seus atos hediondos.
Acredito
que um dia as pessoas irão observar novas diretrizes de educação moral,
familiar e social.
Entretanto,
até lá, eu vou crer na força imperativa de uma rígida lei que preveja punição aos
agressores, aos seus pais e a escola e a justa indenização para compensar a dor
das vítimas.
Não
há prevenção melhor do que a DURA LEX.
É
necessária uma lei antiullying que
esteja em consonância com o ECA e preveja o dever indenizatório dos agressores
e preserve o direito indenizatório das vítimas.
Eu
não luto pela penalização do bullying.
Eu luto pelo direito que as vítimas devem ter de sentir a proteção de justiça.
A
justiça e a lei educam quando a sociedade é incapaz de se instruir sozinha por
meio de vetores principiológicos da pedagogia escolar.
Por
isso, é meu único desejo neste mês que as pessoas peçam leis mais rígidas ante
qualquer pretexto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário