segunda-feira, 2 de outubro de 2017

A VISÃO LEGAL DA PREVENÇÃO DO BULLYING


Neste mês de combate ao bullying, conhecido como setembro azul, eu espero mais do que consciência acerca desta doença social.
Eu espero que se atentem para a dor que isto causa, as cicatrizes psicológicas e sociais que as vítimas carregam por toda a sua vida.
Eu conheci o bullying como vítima, conheci a fraqueza de estar do outro lado do balcão, e é por este motivo é que luto pela justiça, crio teorias para facilitar a defesa das vítimas e diminuir o poder de esquiva indenizatória das grandes corporações educacionais.
Particularmente, eu sempre vou olhar pelo lado da vítima e sempre irei lutar contra o sistema educacional que insistir na dissimulação dos casos de bullying dentro de seus muros. Isso é uma filosofia de vida.
Em dez anos de lutas judiciais e pesquisas sobre esse tema, eu aprendi que a compensação da dor não é moeda de troca porque esta dor está além da compreensão do judiciário.
Nos casos de bullying não é diferente: a ausência teorias exatas para explicar esse dano são utilizadas por escolas mal-intencionadas, advogados oportunistas e agressores imorais para que sejam escusados da responsabilidade pelos resultados nefastos de seus atos hediondos.
Acredito que um dia as pessoas irão observar novas diretrizes de educação moral, familiar e social.
Entretanto, até lá, eu vou crer na força imperativa de uma rígida lei que preveja punição aos agressores, aos seus pais e a escola e a justa indenização para compensar a dor das vítimas.
Não há prevenção melhor do que a DURA LEX.
É necessária uma lei antiullying que esteja em consonância com o ECA e preveja o dever indenizatório dos agressores e preserve o direito indenizatório das vítimas.
Eu não luto pela penalização do bullying. Eu luto pelo direito que as vítimas devem ter de sentir a proteção de justiça.
A justiça e a lei educam quando a sociedade é incapaz de se instruir sozinha por meio de vetores principiológicos da pedagogia escolar.

Por isso, é meu único desejo neste mês que as pessoas peçam leis mais rígidas ante qualquer pretexto.

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