terça-feira, 24 de dezembro de 2013
sábado, 14 de dezembro de 2013
O MENINO É O PAI DO HOMEM
Toda criança é reflexo do que vê e sente em sua família.
O amor e a compreensão que ela sente e percebe no seio familiar, ela devolverá ao mundo durante toda a sua vida.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
CARTA ABERTA POR UM MUNDO SEM BULLYING
Observamos
um mundo que ressurge das sobras de um longo período de preconceitos e dogmas
que, recentemente, desperta para a importância da igualdade e do respeito entre
as pessoas.
Vivemos
em uma era em que a tolerância face as diferenças é posta paulatinamente em uso
diariamente.
Todas
as ciências, toas as artes e as intenções estão voltadas para a beleza das
particularidades humanas, vistas apenas na atenta admiração das diferenças.
Vivemos
num tempo em que o amor entre as criaturas é posta a prova frente a qualquer
crença, origem ou classe social.
Cabe
a todo coração que habita este mundo disseminar a capacidade de olhar as
diferentes almas com afeto e respeito às limitações e reverência aos múltiplos
dons que cada indivíduo pode desenvolver em benefício próprio, e também
utilizá-los no auxílio da caminhada evolutiva de seus pares.
Observamos
um mundo que carece de auxílio mútuo e padece das exacerbadas competições entre
seus membros.
Cabe
a cada pessoa inclinar-se ao desejo de completar-se nas possibilidades do
outros para que juntos alcancem o bem comum.
Cabe
a cada ser humano burilar sua essência para melhor enxergar o mundo a sua volta, e com isso, bem encaixa-se nele
de forma encontrar a melhor forma de pertencê-lo de modo pacífico e útil.
Cabe
a cada mente concentrar-se em ideias que melhorem a vida humana, que guardem
sua dignidade e protejam o respeito entre toda vida que exista na Terra.
É
o momento de mudar o paradigma valorativo da sociedade moderna, fazendo dos
ideais de respeito mútuo um estandarte maior do que qualquer ideologia
materialista ou consumista.
A
competição deve dar lugar a cooperação e a ostentação material deve dar lugar
para a valorização da vida humana.
É
preciso romper com as amarras sociais de rotulação, é preciso que se compreenda
que cada um tem sua luz própria.
Para
que todos brilhem é preciso que suas individualidades sejam respeitadas.
Para
que todos brilhem sem medo é preciso que o bullying
seja vencido.
O
mundo está repleto e histórias triste e trágicas sobre o bullying, suas vítimas e praticantes.
Agora
é imprescindível que mundo veja que existem histórias de superação, que existem
vítimas que superam seus traumas e dedicam suas vidas para ajudarem outras
vítimas, que existem agressores arrependidos que dedicam-se à prevenção desta
violência.
É
necessário que o mundo veja que todas as nações despertaram para a consciência da
paz entre as vidas humanas.
É
possível transformar a violência em gentileza, a intolerância em convivência
pacífica.
Nada
é impossível aos corações determinados.
Tudo
é possível no amor incondicional pela vida e no respeito inabalável pela
dignidade humana.
Toda
forma de paz é possível quando há corações dispostos ao afeto.
Alexandre
Saldanha
Advogado
OAB-PR 47.535
Ativista
social, Escritor, Palestrante
Pós graduado
em Direito Civil
Pós Graduado
em Direito Processual Civil
Especialista
em Bullying
Especialista
em Mobbing
|
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
LUTO POR NELSON MANDELA
![]() |
NELSON MANDELA SEMPRE SERÁ MINHA INSPIRAÇÃO |
Morreu
um dos homens mais importantes na luta da igualdade e do respeito entre os
seres humanos. Entretanto, seus ideais impressos em cada ato de sua vida
tornaram-se inspirações imortais para toda criatura pensante que deseja um
mundo em que as relações humanas se tornem mais gentis e respeitosas.
Nelson
Mandela será sempre a estrela da paz que iluminará os pensamentos das pessoas
de alma pura e ideais de amor incondicional pelos seres humanos.
Mais do que um homem, Mandela é um HERÓI.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
BULLYING É PROBLEMA GLOBAL E REQUER REGULAMENTAÇÃO INTERNACIONAL
A
França lançou nesta terça-feira uma campanha nacional contra o bullying nas
escolas, centrada principalmente no assédio através das redes sociais e
internet e telefones celulares (mobile
bullying). O bullying é um problema mundial que traumatiza e fragiliza crianças
e jovens, levando muitos deles à depressão e, nos casos mais extremos, ao
suicídio.
"Agir
contra o assédio na escola" é o nome da campanha francesa, que em um dos
filmes mostra um testemunho do campeão francês dos 100 m livres, Patrick
Lemaître. Hoje considerado um herói no mundo dos esportes, Lemaître sofreu
bullying na sua infância e hoje aconselha as vítimas a não guardar o problema
para si mesmas, mas sim, compartilhar.
O
advogado brasileiro Alexandre Saldanha, doutor em Direito Civil e especialista
em bullying, sofreu violência na escola durante dez anos. Em um exemplo de
superação positiva, ele decidiu dedicar sua vida à prevenção e à defesa das
vítimas deste mal.
Falta
de legislação
Para
Saldanha, um dos grandes entraves no combate a esse tipo de violência é a
ausência de uma regulamentação internacional e uma coordenação entre os países
para agilizar, por exemplo, a retirada de vídeos vexatórios, muitos deles
responsáveis por suicídios de adolescentes.
O
advogado, que já publicou sete livros sobre o assunto e redigiu o artigo
"Bullying, o índice da maldade", considera muito positivas as
campanhas de prevenção e aconselhamento. Para ele, é uma oportunidade para a
conscientizaçao das consequências nefastas do bullying.
Como ele diz em seu artigo citado acima, "as punições podem frear a violência do comportamento humano, mas, a educação transforma a essência destes comportamentos em gestos pacíficos de tolerância e respeito".
Como ele diz em seu artigo citado acima, "as punições podem frear a violência do comportamento humano, mas, a educação transforma a essência destes comportamentos em gestos pacíficos de tolerância e respeito".
(por Leticia
Constant)
Fonte: http://www.portugues.rfi.fr/geral/20131127-bullying-nas-redes-e-alvo-principal-de-campanha-da-franca
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
QUAL É O SEU MAIOR MEDO?
O
nosso maior medo não é
sermos
inadequados.
O
nosso maior medo é
sermos
infinitamente poderosos.
É
a nossa própria luz, não a nossa
escuridão,
que nos amedronta.
Sermos
pequenos
não
engrandece o mundo.
Não
há nada de transcendente
em
sermos pequenos,
pois
assim os outros não se
sentirão
inseguros ao nosso lado.
Todos
estamos destinados a brilhar,
como
as crianças.
Não
apenas alguns de nós,
mas
todos.
E,
enquanto irradiamos
a
nossa admirável luz interior,
inconscientemente
estamos a permitir
aos
outros fazer o mesmo.
E,
quando nos libertarmos
dos
nossos próprios medos,
a
nossa presença automaticamente
libertará
os medos dos outros.
Trecho do Filme Coach Carter - Treinando para a vida
terça-feira, 26 de novembro de 2013
BULLYING, O ÍNDICE DA MALDADE
As punições podem frear a violência do comportamento
humano, mas, a educação transforma a essência destes comportamentos em gestos
pacíficos de tolerância e respeito. (Alexandre Saldanha)
Dan
Olweus definiu o bullying ou
vitimização da seguinte forma geral: Um estudante está sendo intimidado ou
vitimado quando ele ou ela está exposto, repetidamente e ao longo do tempo, a
ações negativas por parte de um ou mais estudantes.
Já
o site da organização STOP BULLYING, o conceito de bullying é compreendido como um comportamento, indesejado agressivo
entre crianças em idade escolar, que envolve um desequilíbrio de poder real ou
percebida. O comportamento é repetido, ou tem o potencial de ser repetida, ao
longo do tempo. Bullying inclui ações
como fazer ameaças, espalhar rumores, atacar alguém fisicamente ou verbalmente,
e excluindo alguém de um grupo de propósito.[1]
O
bullying é um mal social que assola
os quatro cantos do globo, por isso, muitos países desenvolvem estudos para mapear
essa violência na tentativa de frea-la ou evitá-la.
Neste
artigo veremos estudos realizados no Brasil durantes os anos de 2009 até 2011 com a finalidade de mapear o bullying, vamos aos estudos:
A
Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) em convênio com o Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC). A
pesquisa² abrangeu 18.599 respondentes em 501 escolas de 27 Estados, incluindo
estudantes, professores, diretores, demais profissionais de educação e pais ou
responsáveis. Os resultados indicam que o preconceito e a discriminação
latentes nas escolas resultam muitas vezes em situações em que pessoas são
humilhadas, agredidas ou acusadas de forma injusta - simplesmente pelo fato de
fazerem parte de algum grupo social específico.
Conforme
esta pesquisa as práticas de bullying
no ambiente escolar têm como mais correntes vítimas os alunos, entretanto,
atingem igualmente os professores e funcionários. Entre alunos, que responderam
as pesquisas, muitos declaram precisar a prática bullying
motivadas pelo fato de serem as vítimas negras (19%), em seguida por serem
pobres (18,2%) e, em terceiro lugar, por serem homossexuais (17,4%). Já entre
professores, as principais vítimas de tais situações são os mais velhos (8,9%),
os homossexuais (8,1%) e as mulheres (8%).[2]
Também
em 2009, outra pesquisa realizada pela CEATS em parceria com FIA e a PLAN coletaram dados com 5.168 alunos da 5º até a 8º serie de todas as regiões do Brasil, de
escolas publicas e particulares[3].
Dessa
pesquisa chegou-se até o seguinte índice:
70% dos estudantes presenciaram
agressões entre colegas dentro da escola em 2009.
Meninos:
12,5% eram vitimas
12,5% eram agressores
Meninas:
7,6% eram vitimas
8% eram agressoras
Locais de agressões (%):
Dentro da sala de aula 21%
No pátio 7,9%
Nos corredores 5,3
Nos portões da escola 1,8%
|
No
ano de 2010, uma pesquisa realizada pelo IBGE apontou Brasília como a capital
do bulliyng. Segundo o estudo, 35,6%
dos estudantes entrevistados disseram ser vítimas constantes da agressão. Belo
Horizonte, em segundo lugar com 35,3%, e Curitiba, em terceiro lugar com 35,2
%, foram, junto com Brasília, as capitais com maior frequência de estudantes
que declararam ter sofrido bulliyng alguma
vez28% dos estudantes brasileiros foram vitimas de algum tipo de violência
dentro da escola em 2009[4].
Vejamos
a lista completa com as dez capitais brasileiras com maior índices de ocorrência
de bullying:
1º. Brasília (Distrito Federal): 35,6%
dos estudantes já sofreram bullying
2º. Belo Horizonte (Minas Gerais):
35,3%
3º. Curitiba (Paraná): 35,2%
4º. Vitória (Espírito Santo): 33,3%
5º. Porto Alegre (Rio Grande do Sul):
32,6%
6º. João Pessoa (Paraíba): 32,2%
7º. São Paulo (São Paulo): 31,6%
8º. Campo Grande (Mato Grosso do Sul):
31,4%
9º. Goiânia (Goiás): 31,2%
10º. Teresina (Piauí) e Rio Branco
(Acre): 30,8%
|
Conforme
o estudo publicado em 30/11/2011 pela pesquisadora Lúcia Cavalcanti Williams,
da Universidade Federal de São Carlos[5],
cerca de 70% das crianças e adolescentes envolvidos com bullying escolar sofrem algum tipo de castigo corporal em casa. Do
total dos entrevistados, 44% haviam apanhado de cinto da mãe e 20,9% do pai. A
pesquisa mostra ainda outros tipos de violência - 24,3% haviam levado, da mãe,
tapas no rosto e 13,4%, do pai.
Conforme
a pesquisadora, meninos vítimas de violência severa em casa têm oito vezes mais
chances de se tornar vítimas ou autores de bullying.
“O castigo corporal é o método
disciplinar mais antigo do planeta. Mas não torna as crianças obedientes a
curto prazo, não promove a cooperação a longo prazo ou a internalização de
valores morais, nem reduz a agressão ou o comportamento antissocial”
Como
estes estudos observamos que o bullying
se tornou a denominação para diversas formas de segregação que ocorrem entre
crianças e jovens de todas as classes sociais.
Também
observamos que os ambientes familiar e escolar podem influenciar na forma e nos
motivos que motivam a prática do bullying.
Por
todos estes indicativos, é necessária a
mudança de paradigmas educacionais em que a mútua colaboração é mais importante
que a competitividade entre pares.
Da
mesma forma deve-se modificar conceito de que há saberes melhores que outros,
pois, o que existem em verdade são diferentes saberes que se completam em prol
do bem comum.
Finalmente,
deve-se compreender que cada sujeito é especial em sua particularidade e por
isso, suas características pessoais devem ser respeitadas independentemente de
suas características físicas, orientações sexuais, políticas, religiosas ou
classe social.
Com
essas modificações dos valores socioeducacionais, a baixa dos índices de violência
escolar será uma meta possível em qualquer lugar do mundo, inclusive no Brasil.
Alexandre Saldanha
OAB-Pr 47.535
Advogado, Blogueiro Escritor, Cientista
Líder ativista,
Formado em Direito pela Universidade
Tuiutí do Paraná
Pós graduado em Direito Civil pela
Unicuritiba
Pós graduado em Direito Processual Civil
Unicuritiba
Fundador da Liga Antibullying,
Especialista em Bullying
Especialista em Mobbing
Especialista em Direito da
Personalidade
|
[1] Saldanha,
Alexandre, BULLYING E DIREITO,1ª
Edição, 2013, Editora Online Corujito,
SP, p.29
[2] FIPE/MEC/INEP. Projeto
de estudo sobre ações discriminatórias no âmbito escolar, organizadas de acordo
com áreas temáticas, a saber, étnico racial, gênero, orientação sexual,
geracional, territorial, de necessidade especiais e socioeconômica: sumário dos
resultados da pesquisa. Brasília, 2009.
[3] Fischer, Rosa
Maria, PESQUISA: BULLYING ESCOLAR NO BRASIL SUMÁRIO EXECUTIVO , MARÇO DE 2010, Centro
de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor – CEATS Fundação Instituto de Administração - FIA, em
parceria com PLAN
[4] Fonte: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/06/pesquisa-do-ibge-aponta-brasilia-como-campea-de-bullying.html,
acessado em 26/12/2013. as 13h:03min.
[5]
Fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2011/08/30/cerca-de-70-das-criancas-envolvidas-com-bullying-sofrem-castigo-corporal-mostra-pesquisa.htm,
acessado em 26/12/2013. as 13h:47 min.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
COMISSÃO APROVA A INCLUSÃO DO CRIME DE BULLYING NO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO
Comissão
aprova inclusão do crime de bullying no Código Penal
O
crime consiste em intimidar, constranger, ofender, castigar, submeter,
ridicularizar ou expor alguém, entre pares, a sofrimento físico ou moral, de
forma reiterada.
A
Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou na última
quarta-feira (20) proposta que inclui no Código Penal (Decreto-lei 2.848/40) o
crime de intimidação vexatória (ou bullying).
Arquivo/
Beto Oliveira
Assis
do Couto
Assis
do Couto fez mudanças no projeto para punir também a intimidação que ocorre
fora do ambiente escolar.
O
texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Assis do Couto (PT-PR), ao
Projeto de Lei 1011/11, do deputado Fábio Faria (PSD-RN). O projeto original
falava em intimidação escolar, porém o relator considera o termo intimidação
vexatória mais abrangente. “A incidência dessas agressões não se dá
exclusivamente no interior de estabelecimentos escolares”, argumenta.
Pela
proposta, o crime consiste em intimidar, constranger, ofender, castigar,
submeter, ridicularizar ou expor alguém, entre pares, a sofrimento físico ou
moral, de forma reiterada. A pena prevista é de detenção de um a três anos e
multa. Se o crime ocorrer em ambiente escolar, a pena será aumentada em 50%.
Cyberbullying
Se
o crime for praticado por meio de comunicação (prática conhecida como
cyberbullying), a pena será aumentada em dois terços. O cyberbullying não
estava previsto na proposta original e foi incluído pelo relator. Se a vítima
for deficiente físico ou mental, menor de 12 anos, ou se o crime ocorrer
explicitando preconceito de raça, etnia, cor, religião, procedência, gênero,
idade, orientação sexual ou aparência física, a pena será aplicada em dobro.
Se
do crime de intimidação vexatória resultar lesão corporal ou sequela
psicológica grave de natureza temporária, a pena será de reclusão de 1 a 5
anos. Se a lesão for de natureza permanente, a pena aumentará para reclusão de
2 a 8 anos. Já se a intimidação resultar em morte, a pena será de reclusão de 4
a 12 anos.
Em
qualquer caso, o juiz poderá deixar de aplicar a pena se a própria vítima do
bullying tiver provocado a intimidação, de forma reprovável.
Responsabilidade
do diretor
Em
seu primeiro substitutivo, o relator previa que o diretor de escola que
deixasse de tomar as providências necessárias para cessar o bullying poderia
ser responsabilizado e a ele seria aplicada a mesma pena prevista para o crime.
Porém, nas negociações durante a votação, Assis do Couto optou por retirar essa
responsabilização.
Tramitação
A
proposta será analisada agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de
Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário.
Confira o projeto de lei na íntegra clicando aqui: PL 1011/2011
CAMARA
DOS DEPUTADOS
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
A CONSCIÊNCIA NEGRA
"Negra é a
mão
Limpando as
manchas do mundo com água e sabão
Negra é a mão
De imaculada
nobreza"
(Gilberto Gil e
Chico Buarque)
Todos
os credos e todas legislações humanas mundo afora e deste país, pregam a
igualdade entre os seres humanas.
Que
este dia de exaltação da consciência sobre a importância sociocultural e
religiosa do povo afro descendente dure mais que as vinte e quatro horas de um
dia.
Espero
que esta consciência se agigante e se propague de modo a durar todos os dias de
todos os anos da raça humana, sem que hajam achincalhes, ou maledicências
veladas ou não.
Que
o povo afro descendente seja exaltado todos os dias por sua inquestionável contribuição
para o crescimento intelectual, espiritual e cultural do Brasil, por seus inúmeros
artistas, pensadores, escritores, políticos e ativistas que fizeram do Brasil
um país mais justo, mais consciente e mais igualitário.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
ADOTE UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO (ADOÇÃO É UM ATO DE AMOR)
Sempre
estive aqui para falar de bullying.
Entretanto, minha missão no mundo sempre foi disseminar o amor acima de todas
as coisas.
Então,
hoje vim aqui para falar sobre um outro ato de amor que consiste na adoção consciente
de animais de rua.
Há
milhões de gatinhos e cachorrinhos abandonados nas ruas e outros tantos
abrigados em lares, esperando por uma família.
Então,
se você pensa em ter um animal de estimação, adote um!
Adotei
muitos e garanto que amor e alegria jamais os faltará!
De
um pouco de amor aos animais e eles os recompensarão com um carinho
incondicional, um companheirismo e um amor para além da vida e da compreensão
humana.
Amor
de um "vira lata" não tem
preço, não tem raça, nem idade, amor de um animal de estimação é puro, capaz de
trazer conforto ao coração e para a alma.
SE
INTERESSOU?
VEJA
AQUI ALGUNS SITES DE ADOÇÃO EM CURITIBA:
Se
você gosta de animais de estimação, mas,não pode tê-los, se você quer ajudar,
mas, não sabe como, eu dou uma dica:
Entre em contato com alguma ONG, participe de bingos e outros eventos beneficentes para angariar fundos destinados à manutenção de abrigos para animais retirados da rua.
Há! Ia me esquecendo; para quem gosta de animais e puder, façam como eu: carreguem uma garrafa de água e um pouco de ração no porta malas do carro para o caso encontrá-los na rua, pois, estamos em época de muito calor e os bichinhos sentem muita sede e se desidratam muito rápido!
Entre em contato com alguma ONG, participe de bingos e outros eventos beneficentes para angariar fundos destinados à manutenção de abrigos para animais retirados da rua.
Há! Ia me esquecendo; para quem gosta de animais e puder, façam como eu: carreguem uma garrafa de água e um pouco de ração no porta malas do carro para o caso encontrá-los na rua, pois, estamos em época de muito calor e os bichinhos sentem muita sede e se desidratam muito rápido!
Todo
ser vivo precisa de amor, carinho e atenção!
Vocês
devem se perguntar: e você, tem animais de estimação adotados?
Sim,
dotei cinco pets (os cachorros: LANA, THOR, HULK e MILU. E a gata MIA) que fazem dos meus dias momentos
de alegria e paz.
Adote
você também!
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
O AMOR EM SEU ESTADO ESSENCIAL E PURO
Quem
dera se todos os seres humanos soubessem se amar dessa forma tão pura e
intensa.
Quem
dera amar e ser amado com essa mesma intensidade.
O
amor é uma filosofia de vida que dá sentido para a existência humana.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
A MÚSICA COMOVE A ESSÊNCIA HUMANA (o bebezinho se emociona ao ouvir sua mãe cantar)
CHOREI LITROS COM ESSE VÍDEO LINDO
A
música toca a essência humana por meio do inconsciente. A música nos aproxima
das coisas belas, nos torna mais belos, exteriorizando a delicadeza de nossa
existência.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
POEMA EM HOMENAGEM AOS PROFESSORES
VICTORIA
DISCENTIUM, GLORIA DOCENTIUM
(A vitória dos pupilos é a glória dos mestres)
Educar
é, sem dúvida, o dom mais belo que se pode ter, desejar e exercer.
Educar
tem mais relações com a capacidade que se tem de amar do que a que se tem em
transferir conhecimento.
Digamos
que educar é uma forma sublime de externar a esperança de um mundo melhor.
Educar
é, acima de tudo, o dom de fazer outra pessoa sentir-se amada ao ponto de
superar seus limites, aprender novos caminhos para a felicidade.
Acho
que é por isso que a palavra educação significa conduzir, criar, nutrir, cuidar
e finalmente ensinar.
Conduz-se
o pensamento carinhosamente por meio da informação,
Criam-se
novas capacidades, novas oportunidades,
Nutriram-se
novos sonhos, novas esperanças,
Cuida-se
da alma, do coração e da mente;
Para
finalmente ensinar os caminhos da vida.
Que
educa tem amor de mãe, de pai, de irmão,
Quem
educa aprende a amar em cada ato que deseja ensinar,
E
só quem educa tem a capacidade das mães em sentir como se sua fosse à vitória
do pupilo.
(Autor: Alexandre Saldanha)
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
300 CURTIDAS NA PÁGINA DO FACEBOOK!
Obrigado aos mais de
trezentos corações que acompanham meu trabalho e apoiam esta caminhada de
combate e prevenção ao bullying!
Mas, quem quiser curtir
ou indicar aos amigos, aumentando esta corrente do bem, CLICA AI EM BAIXO, CURTA
E INDIQUE PARA OS AMIGOS!
terça-feira, 8 de outubro de 2013
MANIFESTO SOBRE O CONSUMISMO COMO FORMA DE INFLUÊNCIA DO BULLYING
Em
um mundo repleto de violência, narcisismo, hedonismo e consumismo egoísta,
educar crianças e jovens para que levem uma vida ética e pacífica em sociedade
tem sido uma das mais difíceis tarefas de pais e professores.
Nossa
sociedade tem cada vez mais e com mais veemência prendido-se em conceitos
líquidos como forma de embasamento de
suas vidas e relações humanas.
Em
épocas passadas os seres humanos tinham como meta alcançar uma noção de
felicidade que envolvesse a família, os amigos e seu trabalho, de modo a obter
bens materiais suficientes para garantir suas necessidades básicas e o conforto
pessoal e de seus descendentes.
Atualmente, as pessoas lutam em prol de um desbragado
acumulo de bens; bens estes que determinam a importância de cada sujeito dentro
de uma sociedade organizada.
De
certa forma, os bens materiais passaram a definir a essência das noções humanas
de felicidade, plenitude e respeito.
Daí
surgem e proliferam-se marcas de roupas, tendências de moda e tecnologia,
comportamento que, incontestavelmente, ditam as bases organizadoras das
posturas sociais.
Deste
mesmo berço nascem as mais variadas formas de preconceitos que pautam-se nas
pobres conceituações de respeito que firmam-se nas coisas que se tem e não em
quê se torna o ser humano.
Em
outras palavras, computadores, roupas, celulares e adornos estão por imputar na
sociedade uma noção sintética de felicidade, um respeito plástico, uma ode ao
ter e, o pior, o desprezo pelo ser.
Então,
posso, sem titubear, afirmo que estamos num mundo em que ter é poder, e quanto
mais se tem, sem ter qualquer necessidade real para isso, é o ápice do
prestígio e influência social.
Neste
ponto, o leitor me indaga o que toda essa elucubração tem com o título do
texto, ou seja, o que tem o consumismo de tão importante capaz de influenciar o
bullying escolar?
Ora,
caro leitor, é muito simples, acompanhe-me:
Quando
um objeto, uma coisa qualquer, tem ligação com respeitabilidade social, é quase
certo que torna-se um padrão obrigatório ter tal objeto para ser aceito ou
fazer parte do padrão de um determinado grupo.
Em
uma geração contaminada pelos modismos do consumo, as coisas se tornam óbolos de
respeito, o que faz com que as pessoas não sejam mais respeitadas pela forma
que nascem, mas, sim pelo que ostentam em possuir.
Não
possuir a coisa ostentada a título de modismo, pode simbolizar quedar-se no
ostracismo, ou cair em constantes chacotas escolares de cunho social, o que em
uma considerável parcela, passam para o estágio de ridicularizar a origem
familiar da vítima.
Denegrir
a família de uma criança ou jovem, é como destruir seu porto seguro, renegar
sua origem, diminuindo suas mais particulares raízes éticas.
Tendo
a base familiar que desconstruída pelo preconceito, a vítima de bullying perde facilmente sua identidade
social no espaço em que é agredida, e isso a torna mais frágil aos efeitos
nefastos desta modalidade assédio.
Sem
a certeza de que a família é a base de respeito, a vítima passa a agregar à si,
a certeza de que as coisas garantem sua paz social, o que retira seu foco da
necessidade de evoluir psicológica e intelectualmente.
Se
o burilar dos valores intrínsecos passam a não ter mais importância, é claro que o respeito pelas diferenças
culturais, sociais e econômicas passam a ter muito menos valor do que o
respeito pelas coisas que as pessoas tem.
Atualmente
percebe-se que muitas crianças e jovens são doutrinadas em seus lares e escolas
para se tornarem pessoas preparadas para um mundo competitivo, e não para
pertencerem ao meio organizado de forma solidária e ética.
Também
vemos o desvio dos conceitos trazidos para justificar a educação formal, pois,
é fácil perceber que muitas crianças e jovens estudam para alcançarem ascensão
social e poder aquisitivo para obterem bens materiais cada vez mais caros e em
maior escala, ao invés de instruírem-se para o auto conhecimento, para a
tolerância, para o respeito pelas diferenças e aperfeiçoamento do caráter.
É
óbvio que não se pode negar a importância de uma roupa de qualidade que projeta
o corpo do frio, mas, não se pode atribuir importância social para uma pessoa
com base na etiqueta do fabricante de suas roupas.
Também
é inegável que de forma crescente os aparelhos eletrônicos fazem parte da vida
cotidiana tanto em ambiente familiar quanto em ambientes escolares e laborais,
o que não se pode permitir é que obtenção ou não desses aparelhos sejam causa
para o aumento ou a diminuição do respeito que o caráter humano merece em
sociedade.
As
coisas nos servem para garantir o conforto e agilidade na vida cotidiana,
jamais para assegurar respeitabilidade ou ensejar a prática de assédio de
qualquer espécie.
Então,
é fundamental que a educação mude seu foco de modo a trazer como fundamento
protagonista a importância do caráter de cada pessoa, pois, é nesta
característica que estão contidos os valores pessoais de cada um.
Deves-se
também ressaltar que não é a obtenção do êxito nas competição socioeconômicos,
nem a desenfreada aquisição de bens materiais que torna uma pessoal respeitável
ou feliz, mas, sim a compreensão de si e de seus reais limites, necessidades e
capacidades, de forma a se comportar
conscientemente da necessidade de auxiliar e ser auxiliado.
Isso
assegurará a crianças e jovens que interagirão solidariamente entre si, sendo
atentas e respeitosas às diferenças socioculturais e valorizando os diferentes saberes pois, não
haverá competição objetivando a obtenção de coisas, mas, a admiração pelas
diferentes essências pessoais.
Essas
substituições dos paradigmas socioeducacionais familiares e escolares são
capazes de modificar positivamente os quadros sociais de bullying escolar fundamentado no consumismo, haja vista que as
crianças trocarão as coisas pelas essências humanas como fundamento de seus
focos de respeitabilidade.
Alexandre Saldanha
OAB-PR 47.535
Ativista Social
Especialista em Bullying
Especialista em Mobbing
Pós graduado em Direito Civil
Pós graduado em Direito Processual
Civil
Fundador da Liga Anti bullying
Fundador do Grupo Um Mundo sem
Bullying
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quarta-feira, 25 de setembro de 2013
FUNDAMENTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL DE ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUPERIOR NOS CASOS DE BULLYING
Recebi
muitos e-mails perguntando sobre a responsabilidade indenizatória de escolas e
faculdades nos casos de bullying.
Então
escrevi este rápido artigo em forma de resumo para orientá-los.
Espero
que seja útil para muitas outras pessoas.
QUAL
É O FUNDAMENTO LEGAL DA RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO?
O
art.932, IV, 2ª alínea do Código Civil refere-se à responsabilidade dos donos
de estabelecimento de ensino, isto é, daqueles que mediante uma remuneração têm
sob sua direção pessoas para serem educadas e receberem instrução. Deverão
responder objetivamente e solidariamente (CC, arts. 933 e 942, parágrafo único)
pelos danos causados a um colega ou a terceiros por atos ilícitos durante o
tempo que exercem sobre eles vigilância e autoridade.
Outro
fator que reforça este dever de vigilância da escola para com os alunos que
estão sob sua tutela é a TEORIA DA GUARDA:
”[...]o
instituto da posse e guarda , no âmbito do direito privado, exprime a obrigação
imposta a alguém (pai, mãe, comerciante, depositário, executado), de ter
vigilância , zelando pela sua conservação, coisas ou pessoas(menores,
filhos,bens), que lhe são entregues ou confiados, protegendo-as sob as penas da
lei”.
COMO
FUNDAMENTO A INDENIZAÇÃO NOS CASOS DE BULLYING DENTRO DA FACULDADE?
Assim
como nos demais casos, se o BULLYING ocorrer dentro da instituição de ensino, a
mesma responderá objetivamente. O que muda é o fato dos alunos agressores
(maiores) responderem de forma direta pelos danos morais e materiais causados.
Caso
o BULLYING acadêmico utilize-se de ofensas à dignidade ou ao decoro de outrem,
o agressor responderá pelo crime de injúria do artigo 140 do Código Penal
Brasileiro
É
claro que, se a prática de BULLYING acadêmico envolver agressões físicas, o
agressor pode responder por lesões corporais nos termos do artigo 129 do Código
Penal Brasileiro.
Alexandre
Saldanha
OAB-PR
nº 47.535
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